E agora, minha paródia da "Canção do Exílio". Esses dias, com tanta chuva, realmente fiquei inspirado. Segui a mesma linha da poesia original, repetindo os versos onde era para repetir. Quanto ao título, nada mais adequado do que Canção do Auxílio não é mesmo? Com uma casa cheia de goteiras assim, qualquer um estaria pedindo socorro. Obs: minha casa não tem goteiras, esse poema é fictício.


Canção do Auxílio

Minha casa tem goteiras,

Onde chove sem parar;

As telhas que lá haviam,

Vai ser difícil de encontrar.


Nosso teto está encharcado,

Nosso chão está inundado,

Nossos móveis estão pingando,
Nossas vidas se afogando.

Ao chorar, molhado, à noite,

Mais gripado fico eu cá;

Minha casa tem goteiras,

Onde chove sem parar.


Minha casa está inundando,

E eu não posso nem gritar;
Ao chorar, molhado, à noite,

Mais gripado fico eu cá;
Minha casa tem goteiras,
Onde ch
ove sem parar.

Não permita Deus que chova,

Mais um dia se
m parar;
Minha casa está ruindo,

Não há ninguém para ajudar.
Nunca vi uma casa assim,

Onde chove sem parar.