No mês passado, o governo de Minas Gerais promoveu um concurso de redação sobre a importância do leite e seus derivados, para celebrar o Dia do Leite, comemorado em 1º de junho, data na qual sairia o resultado do concurso. Como o tema era livre, resolvi escrever uma pequena história de como o leite interfere em nossas vidas. Infelizmente, meu nome não estava entre os três ganhadores do concurso, mas pelo menos já valeu pelos elogios dos amigos e professores. Quem sabe não ganho na próxima vez? 






Leite que te quero leite
 
Em uma manhã de sol, Joana acordou com vontade de alterar sua rotina. Ao contrário dos outros dias, substituiu a xícara de café matinal por um grande copo de leite. O líquido branco foi ingerido com deleite, e os lábios estalaram querendo mais. Mal sabia Joana que aquele simples copo de leite iria afetar e muito o seu dia.

Quando suas pernas tocaram o chão, os ossos se mostraram fortes e resistentes, pois o cálcio e o fósforo do leite penetraram fundo em seu organismo, diminuindo suas chances de ter osteoporose como a mãe. A força e o entusiasmo ao sair para a escola só poderiam provir do leite, pois maior fonte de energia não há.

Ao chegar à escola, seu cérebro estava mais desperto do que nunca, com o manganês do leite ajudando em seu funcionamento. Os açúcares dos doces ingeridos no intervalo foram processados pela tão preciosa niacina, e a gripe do colega passou longe espantada pela vitamina A.

Ao voltar para casa, sua mãe a esperava com outro copo de leite. Sorrindo consigo mesma, Joana bebeu até a última gota e se recostou no sofá, com o potássio equilibrando sua corrente sanguínea lentamente. Os outros alimentos que a desculpassem, mas o leite não sairia de sua vida jamais.